“Está doendo o suficiente ou precisará doer mais?”

Está é uma pergunta que tenho feito frequentemente no consultório. E infelizmente nem sempre o paciente consegue responder.

Porque na verdade, sua resposta trará consequências que influenciarão o tratamento.

Na grande maioria das vezes, somente quando a dor é insuportável (e cada um tem seu limite) que o paciente se compromete com o tratamento. O terapeuta muitas vezes pode orientar, e tratar de forma paliativa, mas se o paciente assumir que é necessária uma mudança real (de perspectiva, de comportamento, de padrão de vida, de opinião), os sintomas como as dores, persistirão. Muitas vezes a dor diminui, até some, mas ela retorna, e costuma ser sob as mesmas condições anteriores, para reforçar a relação de causa e consequência.

Portanto, quando o paciente afirmar de forma convicta: “SIM, quero melhorar, quero que esta dor pare, faço o que for preciso”, é que se inicia o processo de cura, pois ele se dispõe a fazer o que for necessário, ainda que conflite com sua maneira de ser, suas crenças. Pois estas são justamente os motivos que originaram o sofrimento.

Então, para que o tratamento responda bem, pergunte se você está disposto a não sofrer mais, ainda que encare grandes desafios! Conheça suas fraquezas, seus paradigmas suas limitações, suas crenças, como funciona seu auto sabotador, e liberte-se deles para ser a melhor versão de você!

Terapias integrativas buscam esta solução mais profunda, nem sempre a mais simples ou imediata, mas que tratam o doente e não a doença, tratam a causa e não o sintoma. Através do autoconhecimento, pela análise de como suas emoções, mente e corpo se interagem é possível uma solução final.

Permita-se mudar para melhor, cuide-se! Seja pleno!

#TerapiasIntegrativas